Consamu fecha 2014 no vermelho

Prefeitos e secretários de Saúde das cidades consorciadas reclamaram da distribuição dos leitos para as cidades menores. Eles afirmam que moradores de Cascavel tem preferência nos atendimentos, principalmente ortopédicos. "Pra ter uma resolução familiares colocam no carro e vem pra Cascavel, dão endereço daqui e aqui entram em contato com o Samu, e o próprio médico que negou o nosso paciente no município, aqui ele aceita e vai direto pro HU". "Se é uma fratura de fêmur que aconteceu em Três Barras ou em Cascavel, a regulação tem que ser a mesma". De acordo com o médico coordenador do Samu, a regulação do serviço é somente de urgência e emergência. "A questão de ausência de leitos, dificuldade de encaminhamento é algo que não nos competem. Isso é uma questão do comitê, da regional que tem que resolver. Como falei, os casos de urgência e emergência são prontamente atendidos". "Nós precisamos ter mais leitos do SUS, que atendam a saúde gratuita da população. Sem esse número maior de leitos fica quase impossível suprir essa demanda", prefeito Edgar Bueno. As questões financeiras do consórcio também estiveram em pauta e, desde a última reunião algumas cidades já quitaram as dívidas, mas mesmo assim é impossível pagar dívidas como o FGTS. "Nós comunicamos aos prefeitos, pedimos autorização a Assembleia para fazer esse parcelamento, e os demais começaram a entrar em dia, já pagamos salários e 13º salário. As coisas estão indo cada vez melhor". A partir de agora os municípios consorciados devem pagar a mensalidade todo dia 20 de cada mês. Os municípios que não realizarem o pagamento de três meses seguidos podem ser excluídos se não quitarem as dívidas. No entanto para saírem do Consamu também são obrigados a quitar os débitos. A partir de janeiro as 16 cidades que possuem base do Samu pagam R$ 0,99 por habitante, já as que não possuem base R$ 0,77.

Jornal Catve 2ª edição