Vacinação contra poliomielite e sarampo é prorrogada até dia 12 no Pr
A imunização é essencial para manter o Paraná livre da poliomielite e do sarampo
A campanha de vacinação contra a paralisia infantil (poliomielite) e contra o sarampo foi prorrogada até o dia 12 de dezembro em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) do Paraná.
A informação foi confirmada na manhã desta sexta-feira (28) pela assessoria de comunicação da secretaria de Estado da Saúde (Sesa). O Estado conta com mais de 2,2 mil unidades de saúde.
De acordo com a Sesa, o Paraná ainda não atingiu a meta de imunizar 95% das crianças contra ambas as doenças. Atualmente, a cobertura está em 73% do público-alvo da poliomielite e 67% do sarampo. A cobertura vacinal do Paraná é superior a do Brasil, que é de 71% de vacinação contra a poliomielite. A meta é imunizar 95% das crianças menores de cinco anos.
Para receber a vacina contra a poliomielite, a criança deve ter no mínimo seis meses de idade. Já para ter direito à tríplice viral, que protege contra o sarampo, a rubéola e a caxumba, a idade mínima é um ano de vida.
A imunização é essencial para manter o Paraná livre da poliomielite e do sarampo. "A reintrodução delas doenças é possível porque esses vírus ainda circulam em outras regiões do Brasil e do Mundo", afirma o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz.
Segundo o coordenador estadual de Imunização, João Luis Crivellaro, os pais não devem se esquecer de levar também a carteirinha de vacinação dos filhos. "É importante manter o esquema vacinal atualizado. Se houver alguma pendência, a criança pode tomar a vacina na hora", disse.
Tanto o sarampo quanto a poliomielite estão erradicados no Paraná. O Estado não registra casos de sarampo desde 2000. No entanto, estados da região nordeste do Brasil tiveram casos confirmados de sarampo em 2014.
Já a poliomielite está erradicada no Brasil. Em 1994 o país recebeu da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) a certificação de área livre de circulação do poliovirus. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 10 países localizados na Ásia Central, Oriente Médio e África Central ainda registram casos da doença.
O Diário.com
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