Política

Câmara de Vereadores e a polêmica dança das cadeiras

Em um ano e 8 meses, nove suplentes assumiram o cargo de vereador


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Na Câmara de Vereadores as sessões têm sido embaladas no ritmo da dança das cadeiras e esta brincadeira inclusive tem atraído muita gente. Em um ano e 8 meses, nove suplentes tiveram o sabor de assumir o cargo de vereador e o que ficou muito claro neste jogo é que a disputa pelas cadeiras na Câmara, não termina com o resultado da eleição. Vanderlei se licenciou e passou a cadeira para Irineu Zotti, Jorge Bocasanta para Silvio Gonçalves, no mesmo momento em que Paulo Porto passou a vez para Professor Paulino, Paulo Bebber se licenciou para tratar de assuntos particulares e Celso Dal Molin foi quem assumiu. Robertinho Magalhães saiu temporariamente de cena a cadeira passou a ser ocupada por Danny de Paula, Fernando Winter concedeu chance ímpar ao colega suplemente Lauri Dall Agnol votar na sessão polêmica que decidiria ou não pela cassação de Paulo Bebber. Nessa mesma ocasião Gugu Bueno se absteve de votar a missão ficou para Serginho Ribeiro. E teve mais, João Paulo e Ganso Sem Limite se licenciaram, assumiram Rafael Brugnerotto e Professor Denílson. Pela coligação havia um acordo no papel e tudo, mas foi violado, de acordo com o trato eles também passariam a vez para outros companheiros o que não aconteceu. "O partido iria fazer o rodízio dos vereadores e eu pelo fato de ter tido bastante voto iria assumir essa vaga", relata Josias de Souza, suplente vereador PSD Cascavel. Josias que também era suplente de vereador se sentiu traído, e disse que até virou motivo de chacota pela cidade. "Criou uma expectativa grande em Cascavel não só no meu bairro, já tinha distribuído convites, redes sociais o pessoal comentando, em fim ficou bem difícil, não sei o que fazer, quero pedir desculpa para os amigos, porque a gente não antecipou, eu não pedi pra assumir eu fui convocado". Mas a procuradoria jurídica da Câmara de Vereadores já tem um parecer sobre a confusão que foi criada. "O artigo 73 do Regimento Interno a sua interpretação sobre este caso não admite que um suplente de vereador se afaste da função sem causa justa", diz Pascoal Muzeli Neto, procurador jurídico.

Jornal da Catve

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