O cerco continua se fechando. Desta vez, parece que os servidores vão para o tudo ou nada com o governo.
Segundo lideranças dos sindicatos, um acordo branco, entre os deputados, acontece aqui na Assembleia Legislativa.
E a expectativa é que, se a governadora não ceder aos pedidos, a votação que aprova o reajuste de outras categorias não aconteça por falta de quórum parlamentar.
Ricardo Carvalho Miranda, presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná comentou
"Tecnicamente o FES (Fórum das Entidades Sindicais) já rebateu todos os números do governo. Já comprovamos a viabilidade de se pagar o reajuste da data base, e agora o que ficou foi uma questão política porque pessoas ligadas ao Beto Richa não querem que passe a data base do poder executivo para não desgastar mais ainda a imagem do governador. Hoje a tarde está programado para ter a votação do reajuste do poder judiciário, legislativo, ministério público, defensoria pública, mas nós vamos impedir a votação junto com os deputados, não vai haver votação dos demais poderes enquanto a governadora não encaminhar a proposta de reajuste de servidores do poder executivos do estado".
Sobre a proposta de reajuste mínimo para a categoria, o presidente do sindicato explica. "O índice é o de 2,76% que é o total da inflação dos últimos 12 meses, que é o que a lei eleitoral permite o pagamento, e só vamos aceitar esse índice sem parcelamento".
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