Apoiado por uma bengala em razão de um problema na coluna, o ex- secretário Valdecir Nath foi o primeiro a ser ouvido pelos membros da CPI que investigam o contrato executado em 2013 para a limpeza de fossas e caixas de gorduras em prédios públicos municipais, como creches e escolas.
Nath confirmou que sempre alguém fiscalizava o serviço, porém nem sempre no local. Para o ex-secretário é culpa da burocracia brasileira sobra serviço e falta gente para realizar os trabalhos. Falou também que nunca houve qualquer irregularidade no contrato. E muitos dos locais onde havia rede de esgoto, segundo o secretário, faltavam recursos para ligação da rede.
Bianor Caron então fiscal de contrato da secretaria Municipal de Educação saiu sem falar com a imprensa, mas confirmou o que disse Nath, que nem sempre era possível fiscalizar o serviço, mas que jamais houve qualquer irregularidade.
Tanto o secretário quanto o ex-fiscal afirmaram que o engenheiro Tiago Cardoso era quem fiscalizava o serviço. Ai que mora a contradição, pois Tiago disse que soube da nomeação para o cargo, quando foi substituído por Bianor e que ele nunca fiscalizava os serviço e que sua função na secretaria é como engenheiro.
A última a falar foi a atual secretária, Marcia Baldini. Em 2013 ela trabalha no setor de Pedagogia da Secretaria Municipal de Educação e não tinha qualquer envolvimento com os contratos de limpeza.
Neste pouco mais de R$ 6 mil foram investidos para a limpeza fossas de Cmeis e Escolas de Cascavel. De acordo com a secretária, a Prefeitura negocia com a Sanepar para que seja feita finalmente a ligação de rede de esgoto nesses prédios públicos o que representa uma economia para o município.
Para os integrantes da CPI, as oitivas desta sexta-feira (23) mais suspeitas de irregularidades.
Jornal Catve 2ª Edição
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