Política

Joaquim Barbosa admite possibilidade de candidatura em 2018

Comentário veio em meio a série de críticas sobre o meio político, com foco no Executivo e no Legislativo


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O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa admitiu, nesta quarta-feira, a possibilidade de se candidatar à presidência da República, embora tenha ressaltado que "ainda hesita" em relação a isso. As informações foram divulgadas pelo jornal O Estado de S.Paulo. Após a solenidade, à tarde, no Supremo, que descortinou o retrato dele na galeria de ex-presidentes da Corte, Barbosa disse que está refletindo sobre o assunto, não ignora as pesquisas eleitorais, já conversou com Marina Silva, da Rede, e com o PSB. "Eu sou um cidadão brasileiro, um cidadão pleno, há três anos livre das amarras de cargos públicos, mas sou um observador atento da vida brasileira. Portanto, a decisão de me candidatar ou não está na minha esfera de deliberação. Só que eu sou muito hesitante em relação a isso. Não sei se decidirei positivamente neste sentido", disse o ex-ministro do Supremo. Barbosa admitiu conversas sobre uma possível candidatura, mas negou ter assumido compromisso com algum partido. O comentário de Barbosa veio em meio a uma série de críticas sobre o meio político, com foco no Executivo e no Legislativo. Eleição direta Joaquim Barbosa afirmou, ainda, que "a falta de liderança política e de pessoas com desapego" vem fazendo que o País se desintegre. Nesse contexto, Barbosa defendeu eleição direta em caso de vacância da presidência da República. "Veja bem, a Constituição brasileira prevê eleição indireta. Mas eu não vejo tabu de modificar Constituição em situação emergencial como esta para se dar a palavra ao povo. Em democracia, isso é que é feito". "Eu acho que o momento é muito grave. Caso ocorra a vacância da Presidência da República, a decisão correta é essa: convocar o povo", salientou o ex-ministro do Supremo. Barbosa ainda seguiu: "Deveria ter sido tomada essa decisão há mais de um ano atrás, mas os interesses partidários e o jogo econômico é muito forte e não permite que essa decisão seja tomada. Ou seja, quem tomou o poder não quer largar. Os interesses maiores do país são deixados em segundo plano", disse.

Rádio Guaíba

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