Após o depoimento que durou pouco mais de cinco horas no prédio da Justiça Federal em Curitiba o ex-presidente da república Luiz Inácio Lula da Silva saiu escoltado pela Polícia Militar do Paraná até um hotel nas proximidades de onde o depoimento ocorreu. De Lá, já passavam das 19 horas da noite, o petista subiu no palanque montado na Praça Santos Andrade e discursou para uma plateia de mais de 10 mil pessoas que ovacionavam e bradavam "Lula presidente".
No inicio do discuso, Lula disse que "não tem tamanho para tamanha solidariedade". Ele afirmou que nunca imaginou que ônibus sairiam do Acre, do Piauí, da Bahia e de outros tantos estados para prestar apoio a sua causa.
"Se não fossem vocês, eu não teria forças para suportar esse massacre".
Ao ver tantos jovens, Lula afirmou que sua relação com o povo brasileiro começou com os pais e avós desses jovens.
"Eu quero merecer a confiança de vocês e dos filhos de vocês", afirmou.
Lula disse ainda que a História ainda irá contar como ele foi vítima do maior massacre a que um homem público já foi submetido. E também o golpe vergonhoso dado contra a presidente legítima Dilma Rousseff.
Ao falar do julgamento, o petista ironizou os procuradores da Lava Jato. "Hoje eu achei que iriam me mostrar uma escritura. E nada, nada, nada!", afirmou. "Não quero ser julgado por interpretações, quero ser julgado por provas".
Lula também disse ter dito aos procuradores que eles não respeitam nem a sua neta de quatro anos, que sofre bullying na escola. Lula também prometeu voltar: "se a elite deste país não tem competência, eu, um metalúrgico vou voltar para consertar este País".
Ao final, a multidão cantou "olê, olê, olá, Lula, Lula".
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