Justiça nega pedido de liberdade de mais um vereador preso em Foz do Iguaçu

O TRF4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) negou mais um pedido de liberdade dos vereadores presos na operação Pecúlio em Foz do Iguaçu. Com essa decisão, todos os 10 vereadores que estão presos, preventivamente, tiveram a liminar contraria a revogação da prisão. A desembarcadora Claudia Cristina Cristofani rejeitou o pedido de liberdade da vereadora Anice Gazzaoui, do PTN. A parlamentar era a única dos vereadores reeleitos, que estão presos, que não havia entrado com o pedido para que respondesse o processo em liberdade. O TRF4 já negou o pedido de liberdade dos dez vereadores que estão presos preventivamente. Silvio é advogado de seis deles, sendo que dois foram reeleitos por mais quatro anos. Os vereadores Edílio Dall Gnoll, do PSC, e Darci DRM, do PTN. Segundo o advogado, o juiz do caso deve julgar a liminar que negou o pedido de habeas corpus nos próximos dias. A desembarcadora rejeitou os pedidos de liberdade afirmando que as prisões preventivas têm todo o embasamento necessário e que todas as acusações foram feitas após ampla investigação por parte da Polícia Federal e do Ministério Público. Já para a defesa, não há motivos para que os acusados continuem respondendo o processo presos. Ainda segundo a defesa, nos próximos dias há a possibilidade de pedir o afastamento dos vereadores por 60 dias, o que está previsto no regimento interno da Câmara Municipal. Os vereadores foram presos na quinta fase da Operação Pecúlio acusados de usarem o mandato na Câmara Municipal em favor do ex-prefeito Reni Pereira. Dos dez presos, cinco foram reeleitos: Luiz Queiroga, do DEM, Rudinei de Moura, do PEN, Edílio Dallg´Noll, do PSC, Darci DRM e Anice Gazzoui, ambos do PTN. Na semana passada, os suplentes destes vereadores se reuniram, informalmente, com a mesa diretora da Casa. A visita teve como objetivo apresentar à eles como funciona o legislativo, já que existe a possibilidade de assumirem os cargos. Até agora, apenas a vereador Anice Gazzoui, PTN, registrou, oficialmente, o pedido de afastamento por 60 dias na Câmara Municipal. Este pedido de afastamento de 60 dias, podendo ser prorrogado por mais 60 dias, está previsto no Regimento Interno do Legislativo e pode ser solicitado até um dia antes da primeira sessão ordinária, marcada para o dia 2 de fevereiro, às 09h.

Redação Catve.com/Foz do Iguaçu