O Tribunal Regional Federal da 4° Região emitiu a decisão contrária ao pedido de habeas corpus dos vereadores Fernando do Duso, do PT, ex-presidente da Câmara Municipal de Foz do Iguaçu, e Hermógenes de Oliveira, do PSC, ex-líder no legislativo do ex-prefeito Reni Pereira.
As defesas entraram com pedido de liberdade na sexta-feira, 20, pela manhã e tiveram a resposta já na parte da tarde. Segundo o Tribunal, a prisão preventiva é uma decisão da Polícia Federal e do Ministério Público que buscam afastar os denunciados da Operação Pecúlio para que não atrapalhe a investigação.
Hermógenes de Oliveira é acusado de ser o suposto operador do esquema de compra de apoio político ao ex-prefeito Reni Pereira na Câmara Municipal. Segundo as investigações, era ele quem articulada todo o esquema no legislativo. Já o ex-presidente da Casa, Fernando Duso, além da acusação de receber propina em troca de apoio político ao ex-prefeito, também responde a acusação de ter criado o esquema "retorno". Segundo o MP, ele trabalha com verbas orçamentárias destinadas à Câmara de vereadores onde, muitas vezes, ao invés de usar para serviços públicos, retornava parte do dinheiro ao caixa do suposto esquema.
Os parlamentares foram presos pela polícia federal na quinta fase da operação pecúlio. Além deles, outros 10 vereadores foram presos, cinco deles estão reeleitos. Ao todo, 16 pessoas continuam presas preventivamente. A operação pecúlio esta em sua sexta fase. A polícia federal não descarta o desenrolar de outras fases da operação em Foz do Iguaçu.
Redação Catve.com