Se a situação está difícil para os municípios brasileiros, para Jesuítas, no oeste do Paraná, está insustentável. A prefeitura da cidade, que conta com aproximadamente 10 mil habitantes, tem mais de R$ 3 milhões em compromissos financeiros pendentes.
E esse não é o único problema com que a nova gestão se deparou. Além disso, a prefeitura realizou três concursos públicos nos últimos dois anos e hoje gasta 62,19% da arrecadação com a folha de pagamento dos servidores, enquanto a lei que estabelece limite prudencial, estabelece um teto de 48,6%.
A situação é tão crítica que o prefeito já avisou: vai pedir moratória de 90 dias.
E ao contrário do se pode imaginar o telefone por aqui não toca o dia todo com reclamações de fornecedores que estão sem receber ou de cidadãos insatisfeitos com serviço público prestado. Isso porque, o telefone da prefeitura está cortado desde o dia 1º de janeiro.
No entanto, os mais prejudicados com essa situação são os comerciantes locais, que fornecem para prefeitura. Só nesse posto, a administração municipal deve mais de R$ 320 mil referente ao período de junho a dezembro do ano passado.
O ex-prefeito, apontada por muitos como o responsável pela situação caótica do município, justifica que o maior problema é a diminuição da arrecadação do município e o repasse do FPM (Fundo de Participação dos Municípios), incompatível com o tamanho da cidade.
Jornal da Catve 2ª Edição
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