A direção do PDT iniciou nessa segunda-feira o processo de expulsão dos deputados do partido que votaram a favor da continuidade do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. A decisão de iniciar os procedimentos foi tomada em reunião na manhã dessa segunda-feira, na sede da legenda, em Brasília (DF).
Integrante da base aliada de Dilma, o PDT comanda atualmente o Ministério das Comunicações e havia fechado questão para que a bancada votasse contra a continuidade do processo de afastamento. Se o partido aprova o "fechamento de questão", os deputados que não cumprem a orientação partidária podem ser punidos até com expulsão. Apesar da orientação, dos 19 deputados pedetistas, seis votaram pró-impeachment: Giovani Cherini (RS), Hissa Abrahão (AM), Flávia Morais (GO), Sérgio Vidigal (ES), Mário Heringer (MG) e Subtenente Gonzaga (MG). O deputado Pompeo de Mattos (RS) se absteve de votar. Os outros 12 votaram contra o prosseguimento do pedido de afastamento ao Senado.
Durante a votação, as traições de integrantes do partido eram comemoradas pela oposição. Os deputados eram abraçados e aplaudidos. A deputada Flávia Morais chegou a se emocionar depois de votar pela continuidade do processo e foi abraçada por colegas.
O Sul