Política

Deputados que representam o Paraná unem forças para redução do pedágio

Autoridades foram ao Ministério dos Transportes cobrar uma nova proposta


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Com as tarifas mais caras do País, o pedágio paranaense tem rendido debates. Dessa vez, o assunto chegou à Câmara Federal. Os preços, considerados abusivos por entidades e políticos em âmbito estadual, também motivaram para que o assunto chegasse à bancada. E os deputados que representam o Paraná, principalmente da região Oeste do estado, estão unindo forças para que os contratos com das concessionárias sejam revistos. A força política paranaense foi, inclusive, ao Ministério dos Transportes para interceder pelo Estado. "Já sentamos com o Ministro dos Transportes e foi definido que nos trariam uma proposta para a bancada analisar o que seria discutido. Hoje temos que ter cuidado forte com o entendimento de que se houver renovação, o que teremos que solicitar e se não houver quais alternativas teremos", afirma o deputado federal Evandro Roman. Faltam ainda cinco anos para que os contratos com as concessionárias, que administram as rodovias cheguem ao fim. Mesmo assim, os representantes paranaenses na Câmara Federal acreditam que os contratos já poderiam ser revistos. Isso porque há necessidade de duplicação das estradas, em todo anel de integração paranaense. "Se existe oportunidade de podermos duplicar o anel de integração, com um prazo longo, se isso preconiza melhoria de qualidade, reduz acidentes, reduz o custo do transporte e se ainda seja quais forem as concessionárias, oferecerem redução da tarifa do pedágio, não vejo nenhum problema", considera o deputado federal Alfredo Kaefer. A principal preocupação no âmbito político é com relação aos valores das tarifas e o impacto para a economia do Estado. O Paraná é líder de produtividade de soja e milho. O rendimento é de 3.405 quilos por hectare segundo o IBGE. A maior parte dos grãos é transportada pelas rodovias, e com a tarifa nas alturas, só no Oeste do Paraná, R$ 100 milhões da produção agrícola são deixados por ano nas praças de pedágio. A luta ocorre não só por conta dos valores das tarifas, mas também porque forças políticas, entidades e a população querem a duplicação de todas a extensão das rodovias pedagiadas e como não há previsão de mais obras nas rodovias nos contratos até 2021, quem tem que arcas com os custos é o Estado. Durante entrevista à Catve, o governador Beto Richa garantiu a duplicação da BR 277, do trevo cataratas ao trevo de acesso ao distrito São João do Oeste. As obras também deverão contemplar um viaduto na cidade. Os trabalhos devem começar neste ano. O Governo também aproveitou para anunciar a duplicação da BR 369, no trecho que liga Cascavel à Corbélia. E garantiu que as obras não vão refletir no valor da tarifa.

Jornal Catve 2ª edição

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