Política

Vereadores desaprovam resolução que obriga simulador de direção veicular

A iniciativa do presidente da casa foi aprovada por unanimidade em plenário


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Com a presença de proprietários e instrutores de autoescolas, foi aprovada a Moção 14/2015, que hipoteca repúdio e desaprova a Resolução n° 543/2015, baixada pelo CONTRAN. A determinação tem a finalidade de tornar obrigatória a aplicação de no mínimo cinco horas/aulas em simulador de direção veicular nos cursos de formação de condutores. A iniciativa, liderada pelo presidente da Câmara, Gugu Bueno (PR), recebeu o apoio de outros 18 vereadores e foi aprovada por unanimidade em plenário. A moção será encaminhada aos deputados federais Fernando Giacobo, Hermes Parcianello, Evandro Roman e Alfredo Kaefer e também ao Ministro das Cidades, Gilberto Kassab e ao Diretor do DENATRAN e CONTRAN, Alberto Angerami. Os vereadores pedem que medidas sejam tomadas para revogar a lei imediatamente, justificando que aumentarão de forma significativa os custos tanto para as autoescolas quanto para os usuários em formação. Os representantes de autoescolas asseguram que a soma do valor para aquisição do simulador, unido ao custo por aula e adaptações físicas necessárias para a instalação do equipamento tornará inviável a subsistência de muitos estabelecimentos, colocando na rua um grande contingente de profissionais. De acordo com Gugu Bueno, "o momento econômico não é propício para aumentar os valores da habilitação, pois tanto escolas quanto alunos estão em contenção de despesas e em muitos casos, dependem disto para conseguir um emprego". Segundo ele, os valores poderão ser reajustados em até 30% após a obrigatoriedade do simulador, o que significa, na prática, custos de R$ 2.500 por habilitação. O Conselho Nacional de Trânsito determinou que até 31 de dezembro de 2015 as autoescolas implementem o uso do simulador de direção. A regra, que já tinha sido adotada em 2013, prevê que os candidatos que pretendem mudar de categoria também utilizem os simuladores. Contudo, a nova determinação, a princípio, só será estabelecida aos carros de passeio (categoria B). A Moção foi assinada por Rui Capelão, Vanderlei do Conselho, Ganso sem Limite, João Paulo, Fernando Winter, Professor Paulino, Robertinho Magalhães, Jorge Bocasanta, Nei Hamilton Haveroth, Walmir Severgnini, Paulo Porto, Pedro Martendal, Marcos Rios, Claudio Gaiteiro, Jaime Vasatta, Romulo Quintino, Luiz Frare e Celso Dal Molin.

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