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Futebol: Corinthians amplia jejum na oitava rodada do Campeonato Paulista

Time encarou o Red Bull Brasil no Moisés Lucarelli


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O Corinthians não conseguiu reagir no início da semana que terminará com o clássico contra o Palmeiras. Na noite desta segunda-feira (19), no encerramento da oitava rodada do Campeonato Paulista, o time derrotado por Santo André e São Bento em seus compromissos anteriores não passou de um empate por 1 a 1 com o Red Bull Brasil no Moisés Lucarelli. Monótono na etapa inicial, o jogo teve dois gols contra na final. O primeiro foi de Tiago Alves, do Red Bull para o Corinthians, completando um chute cruzado de Clayson para dentro. Juninho Capixaba retribuiu o presente ao cabecear a bola para o alto quando Cássio deixava a meta. O resultado levou o Corinthians aos 13 pontos ganhos, ainda na liderança do grupo A do Estadual. O atual campeão, entretanto, ficou ainda mais pressionado às vésperas de enfrentar o seu grande rival. O clássico da tarde de sábado será em Itaquera. Já o Red Bull contabiliza agora 11 pontos na chave D - o líder Santos totaliza 14 - e só voltará a atuar pelo Campeonato Paulista na segunda-feira que vem. O adversário será o Ituano, no Novelli Júnior. O jogo - O Corinthians até animou a torcida no início da partida contra o Red Bull. Se levou um susto quando o veterano Éder Luís acertou o ferro de sustentação da trave em uma tentativa de fora da área, o time visitante carimbou o goleiro Julio Cesar - ele mesmo, campeão brasileiro como titular corintiano em 2011 - duas vezes em menos de cinco minutos. Na primeira, Júnior Dutra fez bom passe para Rodriguinho chutar em cima do goleiro. Pouco depois, Clayson partiu em velocidade pela ponta direita e finalizou cruzado, com ainda mais força. Julio Cesar foi ao chão, zonzo, mas não sofreu o gol. O goleiro não teria muito mais trabalho nos minutos seguintes. Em pouco tempo, o Corinthians voltou a apresentar o futebol acomodado das derrotas para Santo André e São Bento também em Campinas. Era o Red Bull que ficava com a bola nos pés na maior parte da primeira etapa. Para resolver o problema da falta de criatividade, o Corinthians recorria até ao volante Renê Júnior, testado no lugar do preservado Gabriel, que se apresentava constantemente no ataque. Camacho, ao contrário, não conseguiu cumprir a missão de melhorar o aproveitamento de passes da equipe na vaga de Jadson. Ele errava tanto quanto Rodriguinho, Júnior Dutra e os demais. Dessa maneira, o Corinthians começou a despertar insatisfação em alguns dos torcedores presentes nas arquibancadas do Moisés Lucarelli já nos instantes derradeiros do primeiro tempo. Carille resolveu entrar em ação. Fez o seu time voltar do vestiário para a disputa da etapa final com a troca de Camacho por Maycon. Deu resultado. Aos três minutos, Fagner levantou a torcida com uma conclusão perigosa de longa distância, para fora. Aos sete, o público, ainda de pé, passou a pular. Clayson recebeu a bola na ponta e chutou no canto. A bola tocou em Tiago Alves, do Red Bull, e entrou, trazendo alívio a Carille e aos seus jogadores. Sem a pressão da busca pela vantagem no marcador, o Corinthians se soltou em campo. Fagner chegou a passar a bola entre as pernas do ex-corintiano Claudinho na lateral do campo, próximo de onde estava concentrada a maior parte dos torcedores. O atacante acabou substituído quase em seguida, por Thomaz. Como já ensinava Tom Jobim, porém, felicidade tem, sim, fim. A dos torcedores do Corinthians ruiu aos 23 minutos, graças a uma trapalhada do já contestado Juninho Capixaba. O lateral esquerdo cabeceou a bola para o alto quando Cássio deixou o gol e foi mais um a anotar contra no Moisés Lucarelli. Capixaba, que levou uma pancada, saiu logo depois. Carille apostou na entrada de um novo volante, Gabriel, e deslocou Maycon para a lateral esquerda. A última ficha do treinador causou muito mais vibração entre os torcedores - o ídolo Emerson Sheik foi acionado no posto de Clayson. Aos 34 minutos, o Corinthians sacudiu a rede outa vez, mas não valeu. Sheik brigou pelo alto com Everton Silva - e cometeu a falta, na visão do árbitro Vinícius Furlan - antes de Rodriguinho conferir em mais um lance frustrante do apático atual campeão paulista. Ao apito final, vaias.

Terra

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