Dono de melhor campanha da Superliga B masculina, o SESC-RJ coroou a boa temporada com o título da competição, e, com isso, a vaga na elite do voleibol brasileiro.
O time carioca bateu, na decisão, o Jaó/Universo (GO) por 3 sets a 0 (25/15, 25/20 e 25/23), em 1h27 de confronto no ginásio do Hebraica, no Rio de Janeiro (RJ), na tarde deste sábado (15).
Montado em outubro de 2016, esta foi a primeira participação da equipe que culminou com o troféu após 12 vitórias em 13 jogos.
Até o momento da final o Jaó/Universo era o único time que havia derrotado o SESC-RJ.
Apesar do histórico favorável, a equipe goiana sofreu com a potência dos saques adversários e encontrou muita dificuldade no passe e na virada de bola. Já os donos da casa tiveram bom volume defensivo e aproveitaram os contra-ataques para dominar a maior parte do jogo.
Outro acostumado a títulos importantes é Giovane Gávio, treinador do SESC-RJ, que é bicampeão olímpico e campeão mundial como jogador, além de ter conquistado a Superliga como atleta e como treinador.
Para Giovane a satisfação de conseguir chegar no lugar mais alto do pódio na Superliga B não é diferente das demais façanhas da carreira.
A vitória do time carioca na decisão foi acompanhada por aproximadamente mil pessoas que lotaram as arquibancadas do ginásio do clube Hebraica.
A torcida empurrou o time da casa em todos os momentos e foi recompensada no final.
O capitão do SESC-RJ, o experiente levantador Everaldo agradeceu o empenho do time na competição.
Do outro lado, o técnico vice-campeão Hítalo Machado viu a participação do Jaó/Universo como um sucesso do projeto que tem menos de um ano.
No jogo decisivo deste sábado a Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) testou um sistema de comunicação via rádio entre os árbitros e juízes de linha.
O objetivo era facilitar a troca de informações entre os envolvidos na partida para agilizar o veredito a cada lance. Ivan Cardoso, primeiro árbitro da decisão aprovou.
A intenção da entidade é pôr em prática o uso deste sistema nas finais feminina e masculina da Superliga 2016/2017.
Temporada equilibrada
A decisão entre SESC-RJ e Jaó/Universo, equipes com as duas melhores campanhas da competição, e ainda os semifinalistas Botafogo (RJ), quarto colocado na fase classificatória, e APAN/Barão/Blumenau (SC), que foi o sétimo, são provas de que a sexta edição da Superliga B masculina foi uma das mais equilibradas.
Tanto dentro como fora de quadra estiveram representantes de alto nível do voleibol brasileiro.
O campeão SESC-RJ, por exemplo, tem o bicampeão olímpico Giovane Gávio como treinador. Giovane conquistou a Superliga B pela primeira vez, mas já contava no currículo o título da Superliga 10/11, com o SESI-SP. O oposto Paulo Vítor também já teve a oportunidade de subir no lugar mais alto do pódio da elite por três vezes. Eles são apenas dois exemplos em meio a tantos outros que contam com títulos importantes e passagens pela seleção brasileira, e que foram responsáveis por aumentar o nível técnico do campeonato.
Redação Catve.com com Lance!