Está arquivada a representação na Comissão de Ética contra o vereador Sidnei Mazutti (PSL). A denúncia formalizada pela Associação dos Guardas Municipais é de que o parlamentar teria cometido abuso de autoridade ao solicitar a liberação de uma pessoa abordada pela Guarda Municipais. E mais do que arquivar, a Comissão de Ética está pedindo o afastamento temporário do gerente operacional da GM, Nivaldo Lacerda. O encaminhamento será feito em separado e toma por base "indícios de irregularidades" envolvendo a guarda. Os indícios são as denúncias veiculadas na imprensa de suposto uso de arma de fogo antes da liberação, uso de arma não-letal em casos desnecessários e também de truculência excessiva. O relatório afirma ainda que esse tipo de representação pode configurar "abuso de poder por parte do Gerente Operacional da Guarda Municipal". No parecer, o relata que o gerente pode estar orientando os Guardas Municipais de maneira equivocada. Quanto ao arquivamento da denúncia, o relator, Romulo Quintino (PSL) entendeu que "a representação não poderá prosseguir uma vez que a Associação dos Guardas Municipais de Cascavel, pessoa jurídica, não possui legitimidade para representar contra Vereador". Todos os demais integrantes da Comissão de Ética, acompanharam o voto do relator. ENTENDA O CASO O parlamentar foi representado pela Associação dos Guardas Municipais de Cascavel que pede a responsabilização do vereador sobre a suposta interferência dele em uma abordagem feita pela GM na madrugada de 24 de abril. O fato ocorreu no Rua Europa, próximo à UPA Brasília. Conforme um boletim de ocorrência protocolado na 15ª Subdivisão Policial contra o coronel Novakoski, ele teria determinado que os guardas não fizessem a abordagem do homem que praticava direção perigosa. Isso tudo a pedido do vereador.

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