O parlamentar é acusado de quebra de decoro parlamentar em decorrência do vazamento de um áudio em que ele oferece um cargo da Secretaria de Esporte a Odair José da Silva, o Daia, que é ex-jogador de futsal. Na gravação, fica denotado que Damasceno ofereceu o cargo em troca de serviços de segurança particular que Daia prestaria. O vereador nega. "O Daia era uma pessoa preparada e eu queria indicar. Eu disse que nos finais contrataria ele por fora, não troca de favores". A gravação é oriunda de um áudio enviado pelo Whatsapp. O vereador disse também que se expressou mal no áudio sobre a indicação e afirmou que qualquer pessoa pode indicar pessoas para os cargos no governo. Odair também foi ouvido na condição de testemunha. Ele negou que prestaria o serviço de segurança em troca do cargo. Sobre o perfil para ocupar o cargo, ele disse que faria um trabalho com crianças nos campos de futebol dos bairros e que nos fim de semana seria motorista dele, e cobraria por isso. Houve questionamentos sobre o porte de arma, para fazer a segurança, e ele afirmou que para prestar serviço não pode portar arma de fogo. Odair negou ter porte de arma. Em dado momento, Odair foi questionado sobre como o áudio vazou. Ele disse que enviou o arquivo a um ex- vereador enquanto cortava o cabelo e este enviou o áudio a grupos do Whatsapp. "Cortei a amizade com esse cara. Ele é assessor de vereador. Enviei o áudio na inocência e ele espalhou nos grupos". O nome do ex-vereador não foi revelado na oitiva, apesar da tentativa do advogado de Damasceno Junior, Lauri Silva. Assista à integra dos depoimentos.