Foi aprovado hoje (4) pelos vereadores de Cascavel um projeto que representa um avanço na divisão de responsabilidades com os bebês. Está próximo de se tornar lei que restaurantes ofertem fraldários de forma que tanto pais quanto mães utilizá-los, e não apenas não banheiro feminino, como geralmente ocorre. O artigo 1º do projeto é claro. "Os fraldários deverão ser instalados em locais reservados próximos aos banheiros quando não houver esse equipamento instalado tanto no banheiro feminino como no masculino, cujo acesso seja livre aos usuários". O autor é o vereador Pedro Sampaio (PSDB). Na justificativa, ele expõe que esta lei vem atender as novas configurações familiares e também reconhecer que trocar fraldas não é obrigação apenas da mulher. ?Não é de hoje que a função de trocar fraldas não é somente da mulher, mas também do homem. Não é difícil presenciar, hoje em dia, o constrangimento de pais que precisam levar suas filhinhas ao banheiro e necessitam, para isso, contar com a ajuda de mulheres que, provisoriamente, substituem as mães não presentes no momento?, justifica o vereador no texto do projeto. Em média, 357 crianças que nascem mensalmente em Cascavel. O prazo estabelecido no projeto é de 90 dias mas uma emenda deve ser protocolada para ampliar a data limite para adaptação. Outra alteração deve ser na limitação mínima de 150 pessoas que frequentam os restaurantes para que o fraldário seja obrigatório. A ideia do vereador é, após esta lei entrar em vigor, expandir a obrigatoriedade para outros estabelecimentos, como agências bancárias. O único voto contrário foi do vereador Jorge Bocasanta (Pros). Ele entende que estabelecimentos menores devem ser isentos da obrigatoriedade. Ele entende que o cliente pode ter a liberdade de escolher o restaurante que quiser, tendo fraldário ou não. ?Isso vai ser uma perfumaria que vai custar caro aos donos de restaurante. Isso deve ser um atrativo aos clientes, assim como é o estacionamento?.