Lamentável, simplesmente lamentável a notícia que publica hoje O ESTADO DE SÃO PAULO em suas páginas. A falta de recursos para as Forças Armadas interrompeu a implementação do sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON) que auxilia na fiscalização da entrada ilegal de armas e drogas no país. O contingenciamento do sistema chega a 166 milhões e o prazo para concluir a vigilância foi adiado para o ano de 2040, com o risco além de todo mal que fará de ter o equipamento totalmente ultrapassado. O sistema hoje só monitora 600 km de uma faixa de 17.000 km de fronteiras. Percentual ridículo. Diz ainda a reportagem que segundo dados das Forças o Exército, a Marinha e Aeronáutica registraram um contingenciamento de 40% neste ano, sem contar alimentação, salários e saúde dos militares. De acordo com o Comando das Forças Armadas existe risco de colapso e dos recursos serem suficientes apenas para cobrir os gastos de Setembro. Procuramos o Comando da 15ª Brigada de Infantaria Motorizada para saber dos reflexos em nossa região, mas, apenas Brasília pode se manifestar. Vivemos numa área de Fronteira e o SISCOM seria fundamental para a segurança e garantia de todos, pois possibilitaria também outros órgãos como Policia Federal, Receita Federal e Policia Rodoviária Federal operar também melhor nas Fronteiras. Aliás, a falta de patrulhamento e monitoramento de nossas fronteiras faz perguntar: De que adianta colocar 10 mil homens das Forças Armadas para a Segurança do Rio de Janeiro e gastar R$1 milhão por dia se não existe controle do acesso e abastecimento de drogas e armas que chegam lá para fomentar a criminalidade? Difícil explicar e entender nossos caros governantes, enquanto isso vem aí bilhões para o fundo partidário.

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